TODOS OS DIAS EXISTEM SEGREDOS ESCONDIDOS EM CADA INSTANTE DE NOSSA EXISTÊNCIA.

AQUI SERÁ POSSÍVEL ENCONTRAR ALGUNS DELES...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

VÍDEO - ACEITANDO O PRESENTE (ECKHART TOLLE)

TEXTO DO DIA - PROCURE VIVER O AGORA

Eu não sou adivinho, mas aposto que ontem você teve um dia cheio, não teve tempo para nada, ficou preso no trânsito, chegou atrasado a todos os compromissos; sua mulher ou seu marido ligou o tempo todo com problemas da casa, problemas com o filho na escola; não conseguiu cobrir o cheque especial e o gerente ligando pra você... em meio a uma reunião; seu namorado nem ligou; ninguém lhe deu atenção no trabalho e blá, blá, blá, blá...

Seu dia não foi assim? Então, deve ter sido parecido... Dificilmente encontramos pessoas que descrevam diferente o seu dia ao chegarem em casa no início da noite. Em geral nossa cabeça está lá fora na rua e nossa mente amargurada, pensando em uma série de problemas para serem resolvidos no dia seguinte.

“Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois a cada dia basta o seu cuidado”.

Ninguém tem o hábito de chegar em casa, tomar aquele banho relaxante, colocar uma música calma e confortante e desfrutar desse momento... Sair do banho, ir para a cozinha preparar uma comida saudável, curtir esse preparo e partilhá-la com a família. Não temos o hábito de viver o AGORA.

Alguém pode dizer:
- Esse cara tá louco! Acha que eu lá tenho tempo para relaxar... Banho? Para mim tem que ser rápido... Música? Quem disse que perco minha novela? Comida saudável? Se eu fizer isso meus filhos se recusam a comer, meu marido pede a separação... Tenho que arrumar dinheiro para pagar o aluguel e o condomínio atrasado... Não posso de maneira nenhuma pensar no AGORA, preciso pensar no amanhã!

Eu até acredito que seja um pouco assim mesmo... É difícil desligar-se dos problemas do cotidiano... Contas e mais contas, problemas no trabalho, em casa. Sempre somos levados à estagnação, não permitimos mudanças em nossa rotina, recusamo-nos aceitar o novo e cristalizamos o velho e nunca atinamos para o AGORA. O futuro nesse momento não nos pertence e o passado já foi; portanto, o que vale é o AGORA.

Eu também imagino que no dia-a-dia não conseguimos ter esses momentos de paz... Afinal, os filhos ainda são pequenos e exigem um cuidado maior; trabalhamos muitas vezes além de oito horas por dia e quando chegamos em casa só o que queremos é deitar e dormir.

Mas quanto ao fim-de-semana? Será que não daria para reservá-lo todo para a família ou para os amigos ou para você?

Existe coisa melhor que curtir a sua casa? Em geral, vamos a lugares cheios, restaurantes lotados e barulhentos porque é moda, é chique almoçar em lugares assim; é moda acotovelar-se nos corredores dos Shoppings Centers e acabamos nos estressando com o garçom ou com o manobrista que está fazendo o trabalho dele; nos irritamos em uma fila de espera...

Algo está errado... Reclamamos demais da nossa vida, vivemos irritados, culpando a tudo e a todos e continuamos sempre a fazer as mesmas coisas, indo aos mesmos lugares obedecendo aos padrões da mídia (faça isso, faça aquilo). Há pessoas que vão aos lugares não porque gostam! Vão para serem vistas com uma roupa nova, um carro do ano e até um novo relacionamento.

Sem querer desanimá-los... Nós escolhemos essa vida, escolhemos viver onde vivemos, ter os amigos que temos, portanto, que tal deixar de atrair para a nossa vida só irritação, ansiedade e correria demais, sem ter tempo para nada, sem tempo para o AGORA.

Se você não se encontrou ainda como pessoa deste mundo, está esperando o quê? Acha que irão vir com uma bandeja de prata, oferecendo-lhe uma nova vida? Ledo engano, meu amigo! A sua vida é exatamente essa sem tirar nem pôr. Você tem o livre arbítrio para escolher como vai vivê-la, como vai trilhar os seus caminhos e como irá mudá-la.

Portanto, temos que ter o cuidado em não dizer, em nossas crises, frases do tipo:

- Por que eu tinha que nascer aqui neste lugar tão distante?
- Por que fui me casar com essa pessoa?
- Por que meus pais não me entendem?
- Eu não pedi pra nascer...
- Por que meus pais me abandonaram?
- Não suporto esta casa onde moro!

Nós escolhemos exatamente o que vivemos hoje! Você escolheu, sim, vir para este mundo e cabe a você despertar para isso e realinhar tudo o que ainda não faz sentido em sua vida. Aceite quem você é, pois você faz parte do todo; aceite esse mundo em que você vive, as pessoas com quem se relaciona, a casa onde você mora hoje (você não irá passar a vida toda morando no mesmo lugar); entenda os seus pais, afinal, seus filhos terão que entendê-lo também um dia.

Caso seus pais o tenham abandonado, algum motivo eles tiveram! Não cabe a você julgá-los; esse fato também não o impede de seguir em frente e poder ter uma família. Você está vivo AGORA... É isso o que importa! Muitas outras pessoas irão cruzar o seu caminho e você irá cruzar o caminho de muitas pessoas também, pode ter a certeza disso... Umas serão infinitamente importantes para você e outras simplesmente passarão.

Muitas mudanças irão ocorrer em sua vida, mas o AGORA é o que interessa, pois é AGORA que você está respirando, é esse movimento que o conecta com esse nosso mundo. É AGORA que você está vivendo... O amanhã não lhe pertence, pois ainda é futuro e o ontem não importa mais, pois já é passado.

Pensem nisso...

Muita Paz.

Texto de Nelson Sganzerla

CITAÇÃO DO DIA - 09/07/11

O PRESENTE
não é resultado do PASSADO.
O PRESENTE
é resultado do PRESENTE.
Bashar

VÍDEO - SIMPLICIDADE

TEXTO DO DIA - SOBRE SIMPLICIDADE E SABEDORIA

Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.

Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus vôos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por 10.000 coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã 10.000 coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as 10.000 coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.

No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o vôo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu vôo pela manhã. Já observaram o vôo das pombas ao fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam para casa, ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.

Jesus contava parábolas sobre a simplicidade. Falou sobre um homem que possuía muitas jóias, sem que nenhuma delas o fizesse feliz. Um dia, entretanto, descobriu uma jóia, única, maravilhosa, pela qual se apaixonou. Fez então a troca que lhe trouxe alegria: vendeu as muitas e comprou a única.

Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das 10.000 coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as 10.000 coisas aparecem e desaparecem sem cessar.“ O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho. A última das tentações com que o Diabo tentou o Filho de Deus foi a tentação da multiplicidade: “Levou-o ainda o Diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a sua glória e lhe disse: ‘Tudo isso te darei se prostrado me adorares.’“ Mas o que a multiplicidade faz é estilhaçar o coração. O coração que persegue o “muitos“ é um coração fragmentado, sem descanso. Palavras de Jesus: “De que vale ganhar o mundo inteiro e arruinar a vida?“ (Mateus 16.26).

O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Adverte o escritor sagrado: “Não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne“ (Eclesiastes 12.12). Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar“. Saberes não são lar. São, na melhor das hipóteses, tijolos para se construir uma casa. Mas os tijolos, eles mesmos, nada sabem sobre a casa. Os tijolos pertencem à multiplicidade. A casa pertence à simplicidade: uma única coisa.

Diz o Tao-Te-Ching: “Na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa.“

Diz T. S. Eliot: “Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?“

Diz Manoel de Barros: “Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar. Sábio é o que adivinha.“

Sabedoria é a arte de degustar. Sobre a sabedoria Nietzsche diz o seguinte: “A palavra grega que designa o sábio se prende, etimologicamente, a sapio, eu saboreio, sapiens, o degustador, sisyphus, o homem do gosto mais apurado. “A sabedoria é, assim, a arte de degustar, distinguir, discernir. O homem do saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço.“ Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas“. Imagine um bufê: sobre a mesa enorme da multiplicidade, uma infinidade de pratos. O homem dos saberes, fascinado pelos pratos, se atira sobre eles: quer comer tudo. O sábio, ao contrário, para e pergunta ao seu corpo: “De toda essa multiplicidade, qual é o prato que vai lhe dar prazer e alegria?“ E assim, depois de meditar, escolhe um...

A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria. Não só nós. Diz Bachelard que o universo inteiro tem um destino de felicidade.

O Vinícius escreveu um lindo poema com o título de “Resta...“ Já velho, tendo andado pelo mundo da multiplicidade, ele olha para trás e vê o que restou: o que valeu a pena. “Resta esse coração queimando como um círio numa catedral em ruínas...“ “Resta essa capacidade de ternura...“ “Resta esse antigo respeito pela noite...“ “Resta essa vontade de chorar diante da beleza...“. Vinícius vai, assim, contando as vivências que lhe deram alegria. Foram elas que restaram.

As coisas que restam sobrevivem num lugar da alma que se chama saudade. A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as experiências que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o rosto da eternidade refletido no rio do tempo. É para isso que necessitamos dos deuses, para que o rio do tempo seja circular: “Lança o teu pão sobre as águas porque depois de muitos dias o encontrarás...“ Oramos para que aquilo que se perdeu no passado nos seja devolvido no futuro. Acho que Deus não se incomodaria se nós o chamássemos de Eterno Retorno: pois é só isso que pedimos dele, que as coisas da saudade retornem.

Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas: cenários, lugares, alguns paradisíacos, outros estranhos e curiosos, viagens, eventos que marcaram o tempo da minha vida, encontros com pessoas notáveis. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.

Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenha brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que nem foram notadas por outras pessoas: cenas, quadros: um filho menino empinando uma pipa na praia; noite de insônia e medo num quarto escuro, e do meio da escuridão a voz de um filho que diz: “Papai, eu gosto muito de você!“; filha brincando com uma cachorrinha que já morreu (chorei muito por causa dela, a Flora); menino andando à cavalo, antes do nascer do sol, em meio ao campo perfumado de capim gordura; um velho, fumando cachimbo, contemplando a chuva que cai sobre as plantas e dizendo: “Veja como estão agradecidas!“ Amigos. Memórias de poemas, de estórias, de músicas.

Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração...“ Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabes donde vem nem para onde vai...“ Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples. (Concerto para corpo e alma, pg. 09.)

Texto de Rubem Alves

CITAÇÃO DO DIA - 08/07/11

Às vezes é melhor
deixar tudo em preto e branco,
do que estragar com cores.
Nick Jonas

CITAÇÃO DO DIA - 07/07/11

Tome sua vida
em suas próprias mãos,
e o que acontece?
Uma coisa terrível:
ninguém a quem culpar.
Erica Jong

CITAÇÃO DO DIA - 06/07/11

A voz mais alta e mais influente
que você ouve é a sua própria voz interior,
sua auto-crítica.
Ela pode trabalhar para você
ou contra você,
dependendo das mensagens que você permite.
Keith
Harrell

VÍDEO - EXERCÍCIO DO ESPELHO


TEXTO DO DIA - COMO AMAR A SI MESMO? FAÇA AS PAZES COM A SUA MENTE

Existe uma tendência em nossa cultura, de pensar que o amor a si mesmo é vaidade, egoísmo ou orgulho. Desde pequenos, sentimos que não somos bons o suficiente, que precisamos atender os desejos e expectativas dos pais, as ordens dos professores, das religiões, que nos incutiram sentimentos de culpa e pecado.

Com essa educação repressiva, a criança vai perdendo a espontaneidade, a alegria pura, e o desejo natural de perguntar sobre o que não conhece. Vai se tornando um adolescente tímido, fechado em si mesmo, com vergonha de dar opiniões, de falar em grupos, de relacionar com naturalidade com as outras pessoas. Passa a se criticar e a ver somente seus defeitos. Não gosta do próprio corpo, do cabelo, e não se aceita.

Essa rejeição veio do modo que a criança foi criada, com pais críticos e professores exigentes, da competição e critica dos colegas de classe. Cresce lutando para responder às solicitações externas, como forma de ser amada e aceita pelos outros.

Será que isso aconteceu com você também?

Você se sente preso dentro de si mesmo, como se amarras não deixassem você se expressar como gostaria?

Você se sente incapaz de conquistar suas metas, de passar em um concurso que tanto deseja?

Você tem medo de começar um novo emprego, de morar sozinho?

Você admira os outros e gostaria de ser como eles?

Você não gosta de si mesmo e gostaria de ser diferente, com outro cabelo, outra aparência, outro modo de ser?

Acha que não vai encontrar alguém que lhe ame?

Para se autoafirmar você diminui os outros? É arrogante e sempre encontra defeitos nos outros?

Quer sempre mudar as pessoas, é autoritário e crítico?


Responda para você mesmo esse questionamento com sinceridade e comece a se autoconhecer.

Compreenda que as atitudes de timidez, egoísmo, rebeldia, vaidade ou arrogância são escudos para ocultar de você mesmo as carências, os medos, inseguranças que o incomodam e lhe fazem sofrer. Fazem parte do ego negativo. Ora você se sente como uma criança insegura ou rebelde, ora como um adulto crítico e repressor.

Contemple o que permitiu que fizessem com você. Quais atitudes suas impediram que você manifestasse seus talentos, suas qualidades.

Em vez de culpar as outras pessoas, mude e corrija suas atitudes negativas e sua baixa auto-estima. Está na hora de aprender a se amar, de descobrir suas qualidades e adquirir uma boa autoestima. Elogie-se sentindo como você faz bem aquilo que faz.

Entenda que se elogiar não é orgulho nem vaidade. Quando você se culpa e se critica você destrói a auto-estima e quando você se elogia, você eleva sua autoestima.

“Em vez de pensar: “Eu já melhorei um pouco, mas ainda falta muito para melhorar”, pense: ”Que bom. Eu já melhorei tudo isto.” E assim, sinta-se motivado a melhorar cada dia mais.

Como amar a si mesmo?

É bem simples. Faça as pazes com sua mente. Faça as pazes com você mesmo. Pare de se criticar. Pare de se diminuir. Valorize-se. Perdoe a todos e principalmente se perdoe, e isso abrirá uma porta para a entrada do amor.

Não é difícil se amar, mas envolve uma mudança de atitude na maneira em que você se observa, se respeita, se admira. Pense com bondade e amabilidade sobre você mesmo. Seja gentil e paciente com você. Fique em paz! Deus em mim saúda Deus em você!

Texto de Emilce Shrividya Starling
Site: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/equilibrese_ame_se.htm

CITAÇÃO DO DIA - 05/07/11


A gente só pode dar aos outros,
aquilo que damos para nós.
Por isso, tem que estar sobrando amor,
carinho e afeto, de você para com você,
para sobrar também para o outro.
Como você vai elogiar o outro
se você esta mal, ranzinza e de mau humor?
Nuno Cobra